A industria do proconceito



Olhe atenciosamente cada imagem:























Você conseguiu perceber alguma coisa incomum entre cada uma? Eu percebi.


Em nenhuma destas propagandas há  crianças e mães negras ilustrando as embalagens. Será que crianças negras não usam sabonetes, lavandas, lenços umedecidos ou fraldas descartáveis? Estes foram apenas alguns dos exemplos das indeterminadas marcas que estampam em suas embalagens crianças, jovens e adultos de pele clara.

Diante desta situação faço a seguinte pergunta: como um problema que se perdura há séculos pode ter apenas um dia de consciência? A consciência contra a discriminação, contra o racismo deveria ser inserida de forma natural e não como obrigação. É preciso mais que o dia 20 de Novembro e meros dias de manifestações para despertar a sociedade de que a exclusão de negros em qualquer âmbito social é uma atitude ignorante. 

Que se conscientize a publicidade e a propaganda, pois, eles podem começar a mudar essa história; já que esses veículos de "manipulação popular" são capazes de promover a aceitação. Por que não tornar comum modelos negros e não destacá-los apenas quando o assunto for um produto para pele e  cabelo afro-descendente?

2 comentários:

  1. Muito pertinente o tema Loira!!
    Olha, creio que até já melhorou muito, mas ainda esta longe do ideal, para uma país que tem uma diversidade étnica muito grande...
    O que acontece também, principalmente em agências de propaganda do interior, é que na hora de fazer uma propaganda o cliente não quer gastar uma grana para produzir uma foto... Daí a equipe de arte tem que apelar para sites de imagens livres, que geralmente só tem imagens de americanos e europeus... É complicado...

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  2. "(...) já até melhorou muito" CONCORDO.
    Parabéns pelo post, moça. Tenho argumentos parecidos com os seus, olha só: http://doam-sevirgulas.blogspot.com/2011/09/quem-e-o-publico-afinal.html
    :)

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